quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Alvos achados por balas perdidas.

... entre passos exatos nas ruas vazias
o gritante ranger das dobradiças
seguido do estouro das portas
arrepia
esses nós que estampam a madeira
formam faces de quem já se foi
tatuagens que levam histórias perdidas
que segura no eco a esperança do sempre
como a sombra de luz emanada da estrela que a tanto esfriou

celeste massa escura agora jaz
como a noute encoberta por ressaca de um mar de vodka

tudo transformando,
tão perdido,
e tudo ao fim se transtorna.
Nada foi, nada vai,
tudo É.